quarta-feira, 23 de junho de 2010

Brasão da Família Cunha

O primeiro entre nós usar o nome de Cunha foi D.Paio Guterres da Cunha, Cavaleiro oriundo da Gasconha.Veio para o Condado Portucalense com seu Pai, D. Guterre, na companhia do Conde D. Henrique de Borgonha - pai do nosso primeiro Rei - a quem o Conde terá concedido Póvoa do Varzim, e outras terras em Guimarães, Braga e Barcelos.D. Paio Guterres participou na defesa da Fortaleza de Leiria contra os mouros, e esteve na tomada de Lisboa onde quebrou com cunhas de ferro a porta da cidade, por ali entrando o Rei D. Afonso Henriques. Este Cavaleiro teria tal tática por hábito: segundo Sanches de Baena , a tradição relaciona D. Paio Guterres com Cunha-a-Velha, no termo de Guimarães, o que atribuiria ao seu apelido natureza toponímica; mas acrescenta que, de acordo com Jerónimo de Aponte, "D. Payo ganhou Torres Novas e que foi o primeiro que se chamou "Cunha", porque durante os cercos colocava cunhas de ferro nas portas, para que os inimigos não pudessem sair; e por isso lhe deram por divisa nove cunhas azuis em campo de oiro" (cfr. Visconde Sanches de Baena, "Pombeiro da Beira".Outra versão dá conta de que, quando de um cerco dos Mouros a Lisboa, uma bandeira Portuguesa colocada na muralha do Castelo estava prestes a tombar, vergada sob a força do vento. Apercebendo-se do facto, os Mouros impediam que os Portugueses se lhe acercassem - pois obter o estandarte Português seria já uma vitória - e faziam cair uma verdadeira chuva de setas naquele lugar. D. Paio Guterres terá desafiado a morte para  segurar a  bandeira com duas cunhas, ao que El-Rei D. Afonso Henriques, acompanhando a peripécia, teria exclamado: "A cunha, a cunha!". E desta voz real e das cunhas lhe terá ficado o apelido.

Brasões das famílias Franca, França, Franco e Francisco



 Os sobrenomes Francisco, Franco, França e Franca, têm consigo praticamente a mesma origem, o povo franco.Os francos era uma das tribos germânicas que invadiram o império romano e fundaram um reino onde, grande parte, hoje fica a França, na língua franca a palavra franco era sinônimo de “livre”. Durante a idade media era costume chamar toda a pessoa que era originaria destas terras de Franco ou Francisco, já que Francisco significa filho do franco ou aquele que nasceu na terra franca, em um sentido mais amplo homem livre ou filho da liberdade, esse costume passou a ser adotado em toda a Europa, e em toda ela o nome Francisco é bem popular, com a morte do imperador franco Luís o Pio, o reino franco foi dividido em três e um deles formou a França moderna, o próprio nome França significa ‘terra dos francos’, com isso os antigos imigrantes originários da França adotaram o nome de seu país de origem como sobrenome.
Quanto ao sobrenome Francisco, ele recebeu um grande impulso por causa de quatro santos católicos com o mesmo nome e populares nos paises latinos europeus, principalmente São Frâncico de Assis, por isso temos uma família Francisco ,da Itália, da Espanha e de Portugal. Devotos destes santos, entre eles os nascidos no dias em que eram celebrados os Santos chamados Francisco, assumiram para si este nome como sobrenome. Ao sobrenome Franca podemos considerá-lo uma variação do nome Franco ou França. Abaixo o brasão da família Franca do armorial português, acima o brasão da família Francisco do armorial espanhol e ao lado o da familia França do armorial portugues, e abaixo, tambem,os brasões da família Franco, em um deles, vemos no chefe do escudo, parte superior do escudo, a cruz de São Jorge, com o timbre de um cavalo de prata, talvez uma analogia ao cavalheirismo e a nobreza de atos, brasões originários do armorial portugues.

colaboração Leeuw

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Conheça mais você conhecendo seus antepassados

Um recadinho tão gostoso de uma querida seguidora do nosso blog, me fez refletir sobre o seguinte:
Quando falamos em genealogia, tendemos a nos voltar mais aos nossos entes queridos falecidos, que naturalmente dependendo do grau de linhagem e parentesco, não sabemos nada ou quase nada sobre eles, mas dá uma vontade intrigante de saber mais, parece algo inerente do ser humano, uma sede por nossa  genese, uma necessidade inata. Contudo, também podemos cair no triste grupo daqueles que não aproveitam os parentes, os tios avós, os vovôs e as vezes até tataravos, que ainda estão tão pertinhos. Esses momentos junto a eles é uma riqueza impressionante! Aproveitemos mais. Indaguemos mais. As vezes podemos estar tão acostumados com eles por perto, que a nossa curiosidade está adormecida. Eles adoram falar de si, de suas experiências, precisamos ouvi-los com o nosso olhar, com o nosso coração e até com lápis e papel, para anotarmos e evitarmos o esquecimento.Vamos usar essa memórias, vamos experimentar. E ficaremos surpresos que somos mais  parecidos com nossos antepassados do que imaginávamos. Nosso olhar pode ser igual ao do Vô João ...  esse gesto de mexer no cabelo pode ser uma herança da Vovó Maria... Nossa! Somos,  nos fazemos, mas também herdamos.

Um elo de amor que une gerações

 

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